Arq. Carlos Solano 

 

Carlos Solano formou-se em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade Federal de Minas Gerais, em 1979. É co-autor do livro A Alma da Pedra, anotações sobre assentamentos humanos para o terceiro milênio, publicado pela Oficina Mineira de Edições, em 1991. É autor do livro Feng Shui / Kan Yu - Arquitetura ambiental chinesa, publicado pela Editora Pensamento, fruto de quatro anos de trabalho, que incluiu viagens à Europa e Ásia. Assina, desde 2001, a coluna Casa Natural na revista Bons Fluidos, Editora Abril.

Desenvolveu ou participou de diferentes projetos de arquitetura. Entre os não residenciais podemos citar o Jardim Escola Pólen (pedagogia Waldorf), o Centro de Budismo Tibetano Chagdud Dawa Drolma, o restaurante Naturalmente, o Centro de Meditação Vale da Harmonia, a Casa do Café, o Instituto Holos - Centro de Terapias Integradas, o Parque Primeiro de Maio (anteprojeto baseado em referências da cultura afro-brasileira, desenvolvido para a Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais), o Projeto Arco-íris (uma clínica para recuperação de dependentes químicos), Ohana (um centro de terapias e meditação), Cone Azul (um edifício residencial baseado em estudos de influência da forma).

Atualmente, a proposta de trabalho do arquiteto visa estimular o uso de tecnologias e materiais ecológicos (sanitário seco, coleta de água da chuva, reaproveitamento das águas servidas, aquecimento solar, tijolo ecológico, bambu, etc), bem como avaliar a dinâmica energética do lugar e seus efeitos sobre a saúde e o desenvolvimento da vida, por meio de técnicas como Feng Shui, Geobiologia ou Radiestesia.

Solano viveu na Fundação Findhorn, uma ecovila pioneira, Escócia, em 1984, onde estabeleceu contato com uma forma ecológica de viver, o que marcou definitivamente a sua conduta pessoal e profissional.

Em 1985, aprofundou-se nos estudos da Antroposofia, participando do Seminário Pedagógico Walfdorf, com duração de um ano e 700 horas/aula, na Escola Rudolf Steiner de São Paulo.

O fio que une esses e outros tantos e diferentes caminhos atravessados pelo arquiteto é, segundo as suas próprias palavras, "a vontade de validar a própria vida e fazer da experiência uma fonte de conhecimento".